sábado, 6 de dezembro de 2008

Bandas Cover

Xandra Joplin

Os fãs brasileiros de Janis Joplin não podem dizer que aqui falta uma cover à altura: Xandra Joplin é mesmo sensacional. Seu timbre é parecidíssimo com o de Janis, mas o melhor mesmo é a interpretação incrível que ela faz das canções, deixando transparecer toda a emoção que sentimos ao ouvir a verdadeira Janis cantar. Ela já tocou no covernation, da MTV; no Jô Soares; até no Caldeirão do Huck... Enfim, dentro de um "mercado" como o de artistas cover, pode-se dizer que o trabalho que ela foi amplamente, e merecidamente, reconhecido. Infelizmente, assim como a 5to1, shows dela fora de São Paulo são raros, mas aí está o site para maiores informações: http://www.xandrajoplin.com/site/. 
Percebam a performance fantástica dela tocando Piece Of My Heart no Jô Soares:


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Bandas Cover

5to1 - The Doors Cover Oficial

Uma banda que se proclama A banda cover do The Doors, e que tem uma agenda tão lotada de shows, certamente tem que ter qualidade. Eles demonstram imensa preocupação em transmitir, em seus shows, uma atmosfera o mais parecida possível com a que deveria ser aquela dos shows da lendária banda que homenageiam. Participaram, inclusive, de um antigo programa da MTV, em 2006, chamado Covernation, onde tocavam geralmente algumas das melhores bandas cover do país. Infelizmente, eles saíram poucas vezes de São Paulo, mas já chegaram a tocar em Minas Gerais (Alfenas,Varginha e Poços de Caldas), Goiânia e Mato Grosso do Sul (Dourados) e até fora do Brasil, no Paraguay (Pedro Juan Caballero). Muito mais informações no site www.thedoorscover.com.br/
Um vídeo deles tocando Love Me Two Times. Apesar de ser em estúdio, dá pra ter uma idéia de como é a energia nos shows:


Bandas Cover

Bandas cover são sempre uma excelente pedida para quem, como eu, não teve a chance de viver a contemporaneidade de seus ídolos da música. Especialmente quando os artistas homenageados datam de décadas mais antigas, se torna uma experiência ainda melhor assistir aos shows; se a banda for realmente boa, é quase (quase) como se pudéssemos voltar no tempo e presenciar de fato nossos imortais ídolos. Vou citar, neste post e nos próximos, algumas bandas cover de artistas dos anos 60 que nos presenteiam com a chance de assistir performaces sempre memoráveis: 

Beatles In Senna


A Beatles In Senna é uma velha conhecida dos soteropolitanos, que não deixa a desejar ao homenagear os fab four nos palcos de Salvador. Imperdível para quem é fã dos Beatles e uma excelente opção para quem não é. Eles, na verdade, fazem questão de afirmar que não são apenas uma banda cover dos Beatles, já que tocam, além das canções dos garotos de Liverpool, covers de Raul Seixas, outros covers e também músicas próprias. Vão, inclusive, lançar um disco no fim desse ano, com canções próprias e uma regravação dos Beatles. A banda é formada por Toinho Senna e Eduardo Cekaitis na linha de frente; Oyama Bittencourt na guitarra; Jerry Marlon no baixo; e Guimo Ligoya na bateria. Mais informações no site  http://www.facom.ufba.br/com024/beatles/a_banda.htm

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Paul Mcartney no Brasil em Breve?

Segundo notícia do Cifraclub, talvez (talvez!) o famigerado ex-beatle Paul Mccartney toque no Brasil de novo, e em breve! Se bem que, esse breve bem poderia ser entre aspas, já que a previsão, caso venha a acontecer mesmo o show, é para fim de 2009 e início de 2010. Por enquanto, a possibilidade não passa do talvez, mas a produtora em questão (a Planmusic) não brinca em serviço, já nos presenteou com a vinda de bandas como U2, Rolling Stones e Coldplay (que, por sinal, está tendo seu sucesso do momento, 'viva la vida', processado por plágio pelo guitarrista Joe Satriani). Enfim, só nos resta esperar - e torcer - para que este talvez vire realidade.
Enquanto isso, se contentem com Golden Slumbers pelo Youtube mesmo:



quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Shine a Light


Costumou-se dizer, na época de seu lançamento, que esse filme funciona mais como uma "celebração" do que como um documentário propriamente dito. Disse-se muito que a veia businessman Mick Jagger impediu Scorsese de enquadrar os Stones de qualquer maneira que ele não quisesse... Enfim, o fato é que o filme, apesar de catalogado como documantário, é na verdade um grande show (trechos de dois shows foram usados, na verdade) com uma eletrizante performance e um excelente setlist da "banda que nunca termina". Há também, intercalando as canções, imagens de bastidores do show, de entrevistas e de bastidores do próprio filme  - que demonstram uma certa neurose de scorsese em saber com exatidão que acorde vai ser tocado em que exato momento, a fim de deixar de prontidão seu mundo de câmeras ao redor do palco -, porém, o forte mesmo do filme é a energia dos sessentões ao vivo, e o modo como ensadecem a platéia, na qual costumam constar, no mínimo, três ou quatro gerações. Mas enfim, quer melhor maneira de documentar os Rolling Stones do que os mostrando em cima de um palco, tocando o bom e velho rock n' roll para uma platéia alvoroçada?
Um trecho com Jumping Jack Flash, para atiçar a vontade de assistir o filme:



domingo, 30 de novembro de 2008

Martin Scorcese, Rolling Stones e Bob Dylan

Martin Scorsese entre os Rolling Stones

Martin Scorsese (reconhecido diretor de cinema, em cuja filmografia figuram clássicos como Táxi Driver e Touro Indomável) nunca escondeu ser fã de artistas célebres do rock. É comum ouvirmos canções dos Rolling Stones, por exemplo, ambientando seus filmes como trilha sonora. Este post, na verdade, é uma dica para dois documentários imperdíveis que ele dirigiu recentemente, respectivamente sobre Bob Dylan e os Rolling Stones: "No Direction Home: Bob Dylan" e "Shine a Light".


Capa de "No Direction Home - Bob Dylan"


Não é exagero afirmar que assistir esse documentário pode ser suficiente para tornar fã alguém que nunca sequer ouviu falar de Bob Dylan. As quase três horas de duração do filme não se tornam monótonas de maneira alguma, e em momento algum; entrevistas,depoimentos, cenas de bastidores, de shows, de músicas, se intercalam de um modo tão envolvente que, mesmo após terminar o filme ainda deixa um gostinho de "quero-mais".
O filme não aborda a vida inteira de Dylan - seriam preciso 20 documentários para isso - mas cobre a que é, talvez, a melhor fase de sua vida e carreira: Sua chegada anônima à Nova York, em 1961, e sua "aposentadoria" de shows devido a um acidente de moto em 1966, já como um dos maiores astros da música da década de 1960.
Um dos aspectos mais interessantes que o filme aborda é o preconceito que Bob Dylan sofreu após sua revolucionária decisão de "eletrificar" sua música (até então tida como "folk"), revolucionando tanto o folk quanto o rock. A amostra abaixo é a sequência final do filme, mas a escolhi para mostrar aqui porque, além de ser uma das melhores versões de Like a Rolling Stone que já ouvi, evidencia justamente esse preconceito: percebam como alguém grita "Judas" pouco antes de ele começar a tocar; a comparação seria por ele ter "traído" o "movimento folk".



Continua no próximo post...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Dica - O Circo dos Rolling Stones

Capa do DVD: The Rolling Stones Rock & Roll Circus

The Rolling Stones Rock and Roll Circus: O lançamento em DVD é uma dica infalível para você que adora - ou não conhece, e quer saber o porque de tanto auê - o bom e velho rock n' roll dos anos sessenta. O projeto nasceu de uma idéia de Mick Jagger de gravar algo diferente, que não seguisse aquele velho padrão de puros shows ao vivo - misturou-se então música e circo. Números circenses intercalaram as apresentações de diversos artistas convidados, antes da apresentação final dos Rolling Stones. Cercado de polêmicas sobre o seu lançamento ou não-lançamento, o evento foi gravado em 1968 para ser um especial de televisão; porém, acabou sendo lançado somente em 1996, em CD e Vìdeo. Na época, os Rolling Stones alegaram que, como tiveram que subir ao palco de manhã cedo, após uma madrugada inteira de problemas técnicos e atrasos entre as apresentaçoes, estavam tão cansados que sua performance foi abaixo do nível aceitável por eles. À esta altura, tanto o público quanto os Rolling Stones estavam de fato exaustos.
O time de artistas escalados para tocar incluía nomes como The Who, Jethro Tull (ainda desconhecidos), Taj Mahal, Marianne Faithfull.... Mas o mais interessante mesmo foi um grupo, formado especialmente para tocar neste circo, chamado The Dirty Mac. Esta banda, ou "superbanda", como costuma ser chamada, contava com Jonh Lenon nos vocais e guitarra; Eric Clapton na guitarra; Keith Richards, dos Rolling Stones, no baixo; e Mitch Mitchel (baterista de Jimi Hendrix) na bateria. Na época, John Lennon ainda estava nos Beatles, e esta fora, de fato, a sua primeira apresentação pública sem os Beatles até então. Tocaram a canção Yer Blues, de Lennon, que está presente no Álbum Branco dos Beatles, numa performance sensacional. Depois da música, fizeram uma "jam" com Yoko Ono e o violinista Irvy Gitlis - um ato que, ao menos para mim, fez lembrar que, apesar de tudo, se tratava de um circo. A "jam", na verdade, é um blues extendido com violino e esdrúxulos vocais de Yoko Ono; acabou sendo separada em uma faixa, chamada "Wholle Lotta Yoko".

The Dirty Mac toca Yer Blues, de John Lennon. Poupei os inocentes frequentadores deste blog da continuação com Yoko Ono, porém, para os curiosos mórbidos, não é difícil encontrar no Youtube.

Em 2004, foi lançada uma versão em DVD remasterizada, que possui alguns bons extras. É interessante notar também, nas gravações, que introduções das músicas apresentadas por Mick Jagger ou John Lennon - ou os dois - sugerem uma amizade entre os dois astros. Isso ajuda a desmistificar uma idéia que existe de que havia uma rivalidade, uma animosidade entre os Beatles e os Rolling Stones. Abaixo a lista completa de apresentações musicais do DVD oficial, que são, na verdade, intercaladas na edição por números circenses, e de introdução aos artistas por membros dos Rolling Stones - a não ser a introdução dos próprios Rolling Stones, feita por John Lennon:

  • Song For Jeffrey - Jethro Tull
  • A Quick one While He's Away - The Who
  • Ain't That a Lot Of Love - Taj Mahal
  • Something Better - Marianne Faithfull
  • Yer Blues - The Dirty Mac
  • Wholle Lotta Yoko - Yoko Ono e Ivry Gitlis com The Dirty Mac
  • Jumping Jack Flash - The Rolling Stones
  • Parachute Woman - The Rolling Stones
  • No Expectations - The Rolling Stones
  • You Can't Always Get What You Want - The Rolling Stones
  • Sympathy For The Devil - The Rolling Stones
  • Salt Of The Earth - The Rolling Stones